domingo, 10 de novembro de 2013

A Mulher que virou Urutau

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Flipinha em Julho de 2013- Olívio Jekupe Notícia Autores debatem na Flipinha a origem de suas histórias 10/07/2013 15:50:12 Ricardo Ramos Filho e Olivio Jekupé compartilharam com público o modo como trabalham narrativas Neto de Graciliano Ramos, escritor homenageado na 11ª Flip, Ricardo Ramos Filho contou para o público da Flipinha na sexta-feira (5) de onde surgem suas histórias para livros e contos. O encontro também teve presença do autor indígena Olivio Jekupé e foi mediado por Bernadete Passos, da Associação Casa Azul. Ramos disse que as histórias podem surgir de lugares variados, como por exemplo um menino triste porque seu cachorro morreu. “A literatura nasce da atenção do escritor com o mundo à sua volta”, disse. “A ideia começa a atormentar a cabeça dele, então é hora de pôr para fora no papel.” Jekupé, por outro lado, aposta na tradição oral de seu povo para contar histórias. “Sempre houve escritores indígenas, mas não escritores de papel”, comentou o autor, que estava acompanhado de dois dos seus filhos. “O que eu fiz foi pôr no papel essa tradição antiga.” Ramos ainda lembrou a importância de ler muito para poder escrever, além de uma disciplina na profissão. “Não acredito em inspiração, acredito em trabalho. Os escritores têm primeiro o trabalho mental, na hora de inventar histórias, mas depois tem que sentar e escrever.” Para Jekupé, a imaginação precisa ser livre para surgirem boas histórias. “Quando meu filho era pequeno, contava muitas histórias para ele na hora de dormir. Mas um dia as histórias que eu sabia acabaram, então tive que inventar novas”, revelou.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

olivio jekupe na flipinha

dia 4 de julho- flipinha nesse dia estarei dando uma palestra na flipinha em paraty, por isso me sinto orgulhoso e poder falar com os ouvintes que desejam conhecer um pouco da literatura nativa, e que tenho certeza que podemos mostrar muitas histórias lindas, por isso quem puder ir me conhecer e ver meus livros estejam lá. mas também estarei passeando pela aldeia paraty mirim, pois quem for de fora e que não conhecem a aldeia, de uma passada por lá também e poderá comprar alguns livros dos nossos parentes guarani. bom, até lá então, e sucesso pra todos os escritores que estarão lá mostrando seus belos trabalhos... olivio jekupe.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

associação dos escritores e artistas indigenas

O sucesso da literatura nativa- lento mais andando. Além da própria aldeia Escritores indígenas publicam produções bilíngues e mostram que a língua nativa também deve ser registrada Aline Salgado Desde 2003, com o Encontro Nacional de Escritores Indígenas, promovido pelo Salão do Livro Infantil e Juvenil, escritores indígenas começaram a aparecer mais, seja por meio de poesias, romances, ficções ou filosofia. E o melhor: em português e em suas línguas nativas. Restritos até o momento à literatura infantil, os livros bilíngues deverão ser encontrados nas bibliotecas das escolas do país nos próximos anos. Com a lei que incluiu o ensino da cultura e da história indígena e africana na sala de aula, os professores precisarão de recursos para trabalhar a temática. Pelo menos é o que esperam os escritores indígenas, como Olívio Jekupé. Morador da aldeia Krukutu, em São Paulo, Olívio escreve desde 1984 e já lançou nove livros, sendo dois bilíngues: Ajuda do Saci (Ed. DCL) e A mulher que virou Urutau (Ed. Panda books). “Alguns acham bonito publicar na língua nativa porque acreditam que o branco na cidade vai gostar. Mas, como tudo depende de preço, a produção bilíngue acaba ficando restrita à literatura infantil”, avalia Olívio, que torce por uma mudança vinda do governo. “Quando o Estado compra os livros e manda para as aldeias, ele acaba estimulando a produção e o aparecimento de mais índios escritores. Lendo o que produzimos, os professores têm uma base maior de conhecimento para transmitir aos alunos, contribuindo para acabar com o preconceito contra o nosso povo, ainda visto como atrasado e preguiçoso”, destaca Olívio. Principal nome do movimento de autores indígenas, Daniel Munduruku acredita que será preciso, no entanto, pelo menos uma década para que a lei de 2008 comece a surtir o efeito esperado: o fim do estigma contra os índios. “Só com a formação de educadores com uma visão diferenciada sobre os índios é que teremos uma mudança na sociedade. Como a lei é federal, é preciso que o governo federal exija a atualização desses professores também, algo que nós não temos encontrado nas secretarias de Educação”, critica Munduruku. Leia também Entrevista com Daniel Munduruku Dossiê 'Somos índios' Segundo o Censo 2010 do IBGE, 896 mil índios, de 305 etnias, vivem no Brasil preservando 180 línguas nativas. Desse total, apenas 35 são escritores, de acordo com dados do Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas, vinculado ao Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual. Segundo a instituição, estima-se que a produção literária chegue a pouco mais de 200 publicações, incluindo produções impressas por universidades e nas aldeias. Da etnia potiguar, a escritora e professora da UPE, Graça Graúna, defende a criação de uma política editorial de Estado para estimular a produção literária indígena. “Vivemos um boom da literatura indígena hoje, mas poderia ser melhor”, argumenta ela. “Infelizmente há ainda muito preconceito literário no mercado. Se as editoras se abrissem mais para as produções bilíngues, acabaríamos com o estigma, porque cada palavra que escrevemos tem alma”.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Escritor defende literatura indígena para embasar estudo de culturas tradicionais Publicado 19 de abril de 2013.São Paulo (SP) – Quando era professor, Olivio Jekupe precisava provar para os alunos que tinha conhecimento da disciplina para que os estudantes passassem a respeitá-lo. “Quando eles duvidavam, eu começava a falar difícil e eles não entendiam nada”, relembra sobre a época em que precisou lecionar para se sustentar como estudante de filosofia. Hoje, é Olivio que se preocupa com a preparação dos professores. Na semana em que lança o seu 12º livro de literatura, o índio guarani defende a difusão das obras escritas por indígenas como forma de embasar o estudo da história e da cultura desses povos nas escolas. “Os professores vão ter que falar sobre nós. O que eles vão falar? Se não têm assunto, eles vão falar um monte de besteiras sobre a gente. Então, por isso, que é importante o surgimento dos escritores indígenas”, diz Olivio a respeito do cumprimento da Lei 11.645 de 2008, que determina a inclusão das culturas negra e indígena no ensino médio e fundamental. Nascido em 1965, em Nova Itacolomy, interior do Paraná, Olivio começou a estudar filosofia em 1988, na Pontifícia Universidade Católica de Curitiba. Morava de favor com uma família da etnia Kaingang e vendia artesanato para se sustentar. Encorajado pelos amigos, começou a dar aulas para o ensino fundamental. Com dificuldades financeiras, veio para a capital paulista, para estudar gratuitamente na Universidade de São Paulo (USP). Apesar de ter investido mais quatro anos na filosofia, não conseguiu concluir o curso. “Vim para a USP porque era de graça, mas piorou, ficou mais caro, porque na USP o curso de filosofia é muito pesado. Na USP você tem que ler muito e gasta em tudo”, lamenta. Olivio permaneceu na cidade e se consolidou como escritor. Atualmente, não só escreve, como incentiva outros índios nos rumos da literatura. Assim, ele acredita que vai conseguir derrubar as mentiras que foram ditas contra os povos da terra ao longo dos últimos séculos. Inverdades concretas nos monumentos que adornam a cidade de São Paulo “É um absurdo. Você passa em Santo Amaro e vê o [bandeirante] Borba Gato. Depois tem o [bandeirante] Anhanguera. A história mostra que eles eram grande heróis porque matavam índios” reclama. “É por isso que a literatura [feita pelo] índio aos poucos vai chegando e os escritores indígenas vão começar a desmascarar essa coisa”. Morador da aldeia guarani Krukutu, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista, Olivio conta que ao montar a sua última coletânea, As Qeixadas e Outros Contos Guarani, incluiu entre os escritores até mesmo a própria mulher, que é analfabeta. Segundo ele, uma forma de adaptar os contadores de história guarani aos novos tempos. “Havia os índios com o dom de guardar as histórias na cabeça, não é todo mundo que tem esse dom”. Para ele, a incorporação dos saberes e das tecnologias dos brancos é uma maneira de defender a cultura dos povos tradicionais. “Quando não tinha nada disso, eles falavam que o índio é atrasado. Quando a gente começa a pegar tudo isso, eles falam que o índio é aculturado, que está perdendo a cultura. Não, não está perdendo. Essas coisas que a gente usa hoje são uma forma de defesa”, disse na entrevista à Agência Brasil, que foi marcada pelo Facebook. Segundo o escritor, as bases da cultura indígena são a língua e a religião. Se isso for mantido, todo o resto pode ser usado para fortalecer a comunidade. Ele compara o uso das tecnologias pelos índios à maneira como os brancos se apropriaram dos saberes tradicionais dos índios, como a farinha de mandioca, a pamonha e o hábito de dormir em redes. “A tecnologia que os brancos inventaram a gente tem que usar para o bem. Assim como os brancos pegaram muita coisa dos índios e não fez mal”, enfatiza. “Temos computador, tem gente com celular, tem gente com Facebook, com e-mail. Hoje, a gente usa tudo isso, às vezes melhor do que os brancos”. Olivio explica que, além da literatura indígena, a aldeia tem outras ações para difundir a cultura guarani. “A gente tem um coral. A escola que quiser é só entrar em contato com a gente, que nós vamos até a escola, damos uma palestra e fazemos uma apresentação do coral para as pessoas entenderem como é a música guarani”, ressalta, sobre o trabalho que é gerido pela associação da comunidade. A organização jurídica formal foi a maneira encontrada pelos moradores da Krukutu de fortalecer a liderança tradicional do cacique e também garantir autonomia da aldeia, poder tratar dos próprios negócios sem intermediação da Fundação Nacional do Índio (Funai). Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 25 de março de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Escritores indígenas falam da importância da literatura nativa para a educação das crianças 12. 02. 2013 Literatura Olivio Jekupé contando histórias para crianças Por Carolina Cunha As crianças indígenas crescem ouvindo histórias contadas pelos velhos da aldeia. Escutá-las é parte fundamental de seu processo de educação. Essa cultura, que faz parte das raízes do povo brasileiro, também pode ser encontrada nos livros. O SaraivaConteúdo conversou com Daniel Munduruku e Olívio Jekupé, dois escritores que nasceram em aldeias e hoje escrevem literatura infantojuvenil de temática indígena, obras cada vez mais comuns nas livrarias e escolas. “Há uma mudança significativa no modo como o país vê seus povos ancestrais”, acredita Daniel, um dos principais escritores da literatura infantojuvenil do país. Nascido na Aldeia Maracanã (PA), ele já foi professor e contador de histórias. Estudou filosofia e hoje se empenha em preservar a cultura oral dos antepassados. Lua se esforça para entender a arte de fazer chover. Já Kabá Darebu aprendeu com os pais a olhar o voo dos pássaros para ver as notícias do céu. Os dois fazem parte da galeria de personagens de Daniel, inspirados nas histórias que aprendeu ainda garoto, com os pais e avós. “Me sinto como um educador que escreve. Costumo dizer que escrevo filosofia para crianças de todas as idades. Um adulto, se quiser ler meus livros, terá que fazer um exercício para ouvir suas vozes ancestrais. Isso as crianças fazem sem esforço”, diz o escritor. O elemento que costura grande parte das narrativas indígenas são os mitos, transmitidos desde tempos imemoriais. Para Daniel, essas histórias devem ser lidas com o coração e podem nos ajudar a compreender o mundo e a crescer de forma mais equilibrada. “O ser humano é formado por estes elementos que as histórias trazem: coragem e medo; amor e desamor; sofrimento e alegria. Somos forjados por sentimentos que se desdobram dentro da gente. Parte disso se dá por conta da construção dos mitos que carregamos conosco. Eles nos ajudam a compreender a nossa humanidade e a de outras pessoas”, diz o escritor. No caso da cultura indígena, as histórias mostram a força da natureza, a diversidade cultural, o respeito aos antepassados, a origem das coisas, os desafios de ser criança e tomar decisões. “Somos parte de uma teia que se inscreve dentro de cada pessoa. Somos PARTE, não donos. É isto que essa literatura que escrevemos traz de novidade: ela lembra que não podemos ser arrogantes, nos considerando o ápice da natureza. A educação só fará sentido se contribuir para que as crianças pensem uma forma nova de mantermos o planeta vivo. É isso que, de certa forma, os povos indígenas brasileiros continuam a nos ensinar”, diz o escritor. Ilustração do livro O Segredo da Chuva UMA ALDEIA GUARANI CHEIA DE HISTÓRIAS “Os índios comem seres humanos?”. A primeira vez que Olívio Jekupé escutou essa pergunta, ele ficou assustado. Percebeu que o preconceito e a falta de conhecimento das crianças sobre como os índios vivem ainda era muito grande. Morador da aldeia guarani Krukutu (SP), O escritor Olívio Jekupé já tem 13 títulos infantis publicados. Em sua comunidade, atua como educador e monitor de escolas visitantes. “A criança tem medo dos índios, e a literatura tem o poder de quebrar esse preconceito. Hoje nós somos poucos no Brasil. Somos apenas 500 mil. Pelos livros, ela vai entender mais da nossa cultura”, diz Olívio. Uma das obras de Jekupé é a Ajuda de Saci, na qual ele apresenta a lenda do protetor da floresta, que muitos não sabiam que veio dos guaranis. Em suas histórias, o escritor fala de mitos e de como muito da cultura brasileira – o chimarrão, o churrasco, o açaí, a farinha de mandioca, entre outros – veio dos primeiros habitantes do continente. Na aldeia Krukutu, as crianças são alfabetizadas em guarani e brincam o tempo todo. Desde pequenas, já aprendem a conviver com a natureza. Acender fogueira, pescar no rio, fazer armadilha, caçar. À noite, é comum os filhos irem para o Opy, a Casa de Reza. Nessa grande oca, existem os momentos de cânticos e cura, mas também de contação de histórias. “Nossos filhos sempre ouviram histórias. Só que antes, os livros eram os pajés. Graças aos antigos é que temos nossa história viva. Digo que o povo indígena sempre foi escritor, só que não sabia escrever. Hoje, a criança escuta, mas ela também lê”, diz Olívio. De tanto escutar histórias, o filho de Olívio, Jeguaká Mirim, decidiu seguir os caminhos do pai. Aos onze anos, ele acaba de escrever o seu primeiro livro. “Falo de um menino que viu a árvore falando sozinha, ele viu que a árvore estava com sede e foi trazer água. Ele tinha um pouco no copo, mas tomou tudo. E a árvore ficou muito triste”, diz o garoto, com dificuldade em se expressar em português. Assim como seu filho, Olívio acredita que as crianças sempre gostam de falar da natureza. “Elas gostam de bicho, da lua, do sol, das árvores. É dessa forma que a gente fala e enxerga o mundo. A vida da gente todo dia é uma história!”.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de junho de 2012Vida que Brinca e Informa Por Alcione Pauli e Maria Lúcia C. Rodrigues “Mais importante que as dores no corpo foi a liberdade que jamais tinha experimentado.” (Olívio Jekupé) Guerreiro da nação Guarani, Olívio Jekupé viajou pelo mundo e escreveu alguns livros. Escreve por acreditar que a tecnologia da escrita pode apresentar um olhar singular sobre os misteriosos povos indígenas. Ao apresentar “Tekoa conhecendo uma aldeia indígena”, Olívio nos convida a conhecer o mundo visto pelo povo guarani. Para fazer esta viagem o autor cria personagens fora da Tekoa e os insere lá no lugar no qual vivem os guaranis - conforme suas leis e costumes - para um mergulho silencioso e cuidadoso nos ritos e mitos que circulam nos alimentos, nos eventos e nas relações. Os personagens Eduardo e seu filho Carlos, Mirim e seu pai Tucumbó são os que fazem a informação aparecer. Carlos é um menino de São Paulo que passa um mês com o menino Mirim, filho do Cacique Tucumbó. Mirim apresenta tudo ao Carlos sem pressa. Passeia entre as bananeiras e os rios e vai ensinando coisas de seu povo. Sem querer ensinar revela os segredos que pode soltar. Carlos é envolvido pelo pio da Coruja e adormece entre os guaranis. Depois de um sono revigorante descobre o que é Tekoa, poi-poi, yvira nhex, petynguá, mboy, tokoiró... os dias passam e ao retornar para sua casa, em São Paulo, leva em sua memória a... “Saudade é uma distância que não se mede em quilômetros. Aquela gente tão igual e tão diferente. Um povo cuja cultura é tão antiga e cheia de sentidos.” (p. 27). Mais do que a informação por trás do enredo está a riqueza poética das imagens que o ilustrador Maurício Negro cria para o livro, que já em sua capa apresenta um emaranhado de signos mesclados nos tons terrosos. A viagem do menino não começa na palavra, o leitor sabe que há um deslocamento do personagem pelas marcas de pneus, atravessando as páginas e mapas. Negro constrói suas imagens com elementos naturais como: folhas, terra, palha, sementes que aliados à fotografia e ao grafismo, seja por tinta ou por desenho, juntam-se à técnica antiga do pirógrafo que, com sua ponta fina e incandescente, queima a madeira, tatuando-a definitivamente. Por que não dizer que as ilustrações da obra são uma salada de expressões plásticas que sintetizam a riqueza da cultura indígena brasileira? Cada página do livro traz uma novidade em termos de cores, traços e técnica empregada, tal qual é a novidade encontrada por Carlos - a cada dia passado na aldeia guarani. A plasticidade das ilustrações para a obra é latente; é um convite a nos deleitarmos com os minuciosos detalhes, com as formas e cores da natureza que invadem as páginas do livro. Assim é Tekoa: um texto com vida que brinca e informa. FICHA TÉCNICA: Obra: Tekoa conhecendo uma aldeia indígena Autor: Olívio Jekupé Ilustrador: Mauricio Negro Editora: Global  Postado por Prolij / Univille às 08:15 Marcadores: Alcione Pauli, Cultura Indígena, Maria Lúcia Rodrigues, Resenhas