segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LITERATURA NATIVA VERSOS LITERATURA INDIGENA

SEI QUE MUITOS NO BRASIL SABEM QUE SOU ESCRITOR E QUE ESCREVO HÁ ALGUNS ANOS ATRÁS, MAS NOS ANOS QUE INICIEI A LITERATURA EM QUE EU ESCREVIA NÃO ERA TÃO VALORIZADA, ERA MUITO DISCRIMINADA ASSIM COMO OS PRÓPRIOS INDIOS.
MAS QUERO DIZER QUE HOJE A LITERATURA QUE É ESCRITA PELOS POVOS INDIGENAS É MUITO IMPORTANTE, DIGO A VOCES QUE OS INDIOS DAS ALDEIAS DE TODO O BRASIL TEM UMA VIVENCIA PRÓPRIA DE SEU POVO, E POR ISSO SEI O QUANTO O QUE CADA ESCRITOR INDIGENA ESCREVER TERÁ UM GRANDE VALOR.
MAS ALGO MAIS INTERESSANTE QUERO DIZER, NÓS INDIOS NÃO ESCREVEMOS LITERATURA INDIGENA E SIM UMA LITERATURA NATIVA, ALGO QUE SAI DO CONHECIMENTO E DA PRÓPRIA VIVENCIA. E QUEM MORA NA ALDEIA SABE MUITO BEM DA REALIDADE DO SEU POVO. POR ISSO VEJO A LITERATUA QUE OS NÃO INDISO ESCREVEM SOBRE NOSSO POVO COMO UMA LITERATURA INDIGENA DIFERENTE DAQUELA QUE ESCREVEMOS.
SEI QUE OS NÃO INDIOS MUITAS COISAS QUE ESCREVEM , É MUITO BONITO, ISSO É BOM PORQUE FAZ COM QUE O POVO NOS RESPEITE. E SEI QUE EM BREVE MUITOS IRÃO CONHECER MUITOS AUTORES INDIGENAS, E QUE SEUS LIVROS SERÃO CONHECIDO POR TODOS E IRÃO ENTENDER A LITERATURA NATIVA, E A LITERATURA INDIGENA.
POR ISSO, PROCUREM OS LIVROS DOS AUTORES INDIGENAS, SEI QUE ELES IRÃO MOSTRAR ALGO QUE MUITOS AINDA NÃO CONHECEM.
ALIÁS, ESSES DIAS ESTIVE AQUI NA ALDEIA UMA GRANDE ESCRITORA DE LITERATURA INFANTIL, E ELA FICOU EM MINHA CASA E PODE CONHECER MINHA FAMILIA, CONHECEU UM POUCO DA REALIDADE DE UMA COMUNIDADE GUARANI. SEU NOME É HELOISA PRIETO, FOI MUITO BOM E PUDEMOS CONVERSAR MUITO E ELA SAIU FELIZ PORQUE VIU QUE PODE CONHECER UMA REALIDADE QUE NEM SEMPRE É VISTO, E FALEI COM ELA SOBRE A LITERATURA NATIVA, NOSSA DIFERENÇA, PORQUE NÃO ESCREVEMOS LITERATURA INDIGENA E SIM LITERATURA NATIVA, E ELA SORRIU CONCORDANDO COM O QUE FALEI.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

LITERATURA ESCRITA PELOS POVOS INDIGENAS

ESSE É O TITULO DO MEU RECENTE LIVRO, DIA 21 DE OUTUBRO ACONTECEU O LANÇAMENTO NO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES EM OSASCO. FOI UM DIA MUITO IMPORTANTE PORQUE FIZ CONTATO COM MUITOS PROFESSORES QUE ALGUNS JÁ CONHECIAM MEUS LIVROS E ATÉ TRABALHAM NAS ESCOLAS COM ALGUNS, OUTROS TIVERA A OPORTUNIDADE DE ME CONHECER E O LIVRO QUE ACREDITO QUE SERÁ MUITO IMPORTANTE PORQUE MOSTRA UMA TRAGETÓRIA DA MINHA VIDA, DESDE O INICIO QUE COMECEI A ESCREVER, NOS ANOS DE 1984, COMO POETA E ROMANCISTA E HOJE COMO CONTISTA.
TAMBÉM ESTEVE PRESENTE UM ESCRITOR QUE ADMIRO MUITO, BENEDITO PREZIA, ESCRITOR DE HISTÓRIA INDIGENA.
E AOS LEITORES QUE AINDA NÃO LERAM NENHUM DOS MEUS LIVROS TENHO CERTEZA QUE IRÁ TER ALGO MUITO BOM PARA TRABALHAR COM SEUS LAUNOS. POIS A LITERATURA TEM UMA GRANDE FONTE DE CONHECIMENTO, E É ISSO QUE TENTO FAZER, MOSTRAR ALGO PARA QUE OUTROS POSSAM MOSTRAR COM CLAREZA.
OBRIGADO AOS QUE ESTIVERAM LÁ, E QUANDO VIEREM NA ALDEIA KRUKUTU ONDE MORO, IRÃO CONHECER ESSE NOVO LIVRO RECENTE E PODEREMOS CONVERSAR MAIS.
olicviojekupe@yahoo.com.br

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FEIRA DO LIVRO INDIGENA EM MATO GROSSO

FOI NO MES DE OUTUBRO DE 2009 QUE ACONTECEU O PRIMEIRO ENCONTRO PATROCINADO POR UMA SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO, E FOI EM MATO GROSSO, E QUERO DIZER QUE FOI ÓTIMO, UM GRANDE EVENTO E QUE PUDEMOS MOSTRAR NOSSA CAPACIDADE DE ESCRITOR, ILUSTRADORES E CANTORES.
TEVE A PARTICIPAÇÃO DO SECRETARIA DA CULTURA E QUE MOSTROU MUITO INTENRESSE NA QUESTÃO, E DISSE QUE POR ELE, NO RPÓXIMO ANO TERÁ OUTRO ENCONTRO E OUTROS.
ISSO ME DEIXOU MUITO FELIZ PORQUE QUANDO INICIEI ESCREVER EM 1984, NÃO HAVIA LITERATUREA ESCRITA, ISTO É, POR INDIOS, MAS ELA JÁ EXISTE HÁ SÉCULOS ESCRITA POR NÃO INDIOS, MAS ERA UMA VIDA DIFICIL NAQUELE TEMPO, MAS EU ACREDITAVA QUE MOSTRANDO AO POVO A LITERATURA UM DIA A SOCIEDADE IRIAM CONHECER E AOS POUCOS VALORIZAR MAIS, E O ENCONTRA MOSTRA ISSO, TEMOS VÁRIOS AUTORES INDIGENAS, E DE VÁRIAS ETNIAS. E ATRAVÉS DOS LIVROS PUBLICADOS, A LITERATURA COMEÇOU A SER MAIS VALORIZADO E NOSSO POVO SENDO RECONHECIDO.
AGORA TEMOS AUTORES INDIGENAS QUE MORAM NAS CIDADES, OUTROS NAS ALDEIAS, MAS QUE ESCREVEM MUITO BEM E QUEM LER UM LIVRO ESCRITO PELOS PÓVOS INDÍGENAS, TENHO CERTEZA QUE IRÃO GOSTAR MUITO.
TAMBÉM FIQUEI FELIZ AO VER PESSOAS QUE VIERAM ME CUMPRIMENTAR E FICARAM FELIZES AO ME CONHECER, PORQUE JÁ TINHAM MEUS LIVROS, OUTROS SÓ DE NOME, MAS TIVERAM A OPORTUNIDADE DE ME CONHECER E TER OS LIVROS E AUTOGRAFADOS.
AOS LEITORES QUE AINDA NÃO LERAM UM LIVRO DE AUTORE INDIGENA, NÃO DEIXEM DE LER UM, POIS IRÃO GOSTAR MUITO.
OLIVIO JEKUPE.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

MEU NOVO LIVRO

MEU NOVO LIVRO TEM COMO TITULO- LITERATURA ESCRITA PELOS POVOS INDIGENAS.
ESSE É O TITULO QUE RESOLVI ESCREVER, ALIÁS, É UM LIVRO QUE SERÁ MUITO IMPORTANTE PARA OS PROFESSORES DA REDE DE ENSINO. POIS MUITOS NÃO TEM O COSTUME DE VER LIVROS ESCRITOS PELOS POVOS INDIGENAS, SIM É VERDADE, NÃO É QUE NUNCA OUVE ESCRITORES INDIGEAS. SEMPRE TEVE ESCRITORES INDIGENAS, É QUE ANTES NÃO TINHA INDIOS QUE SABIAM LER NEM ESCREVER, E OS ANTROÓLOGOS E OUTROS IAM NAS ALDEIAS E GRAVAVAM AS HISTÓRIAS DOS INDIGENAS, ISSO É HÁ SECULOS, E NISSO OS LIVROS ERAM PUBLICADOS NOS NOME DELES, POR ISSO É QUE HÁ SÉLUCLOS NÃO SE FALAM EM ESCRITORES INDIGENAS, E NA VERDADE ESSES CONTADORES DE HISTÓRIAS ERAM NA VERDADE GRANDES ESCRITORES, MAS FORAM APENAS USADOS E OUTROS GANHARAM, AGORA TUDO ESTÁ MUDANDO, OS INDIGENAS DE TODO O CANTO DO BRASIL ESTÃO APRENDENDO A LER E ESCREVER, E COM ISSO O PRÓPRIO POVO INDIGENA ESTÁ ESCREVENDO SEUS CONTOS, SUAS HISTÓRIAS, SEUS MITOS, SUA POESIAS.
E NESSE S´CULO, MUITOS IRÃO CONHECER MUITOS AUTORES INDIGENAS.
E ENTRE ELES ESTÁ EU:
OLIVIO JEKUPE E MUITOS OUTROS COMO:
KEREXU MIRIM, NAINE TERENA, MARIA KEREXU, NILSON KARAÍ, GISELDA JERÁ, CARLOS PAPÁ, LUIZ CARLOS KARAÍ, LUCIO TERENA, DARLENE TAUKANE, MANOEL MOURA E OUTROS QUE ESTÃO SUGINDO POR AÍ.
olivio jekupe- escritor e poeta e presidnete da associação guarani nhe´e porã.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Olivio Jekué em Mato Grosso

Pois é meus amigos, no ano de 2009, no mes de Outubro irá acontecer um grande evento em Mato Gosso, onde o contato é a Naine Terena, e eu fui convidado a fazer parte desse evento onde terá a participação de varios outros autores indígenas de todos os cantos do Brasil e de varias etnias.
Saber que irá acontecer um encontro desse me deixa emocionado, porque mostra que os escritores indígenas estão cada vez mais crescendo e sendo reconhecido por todos os Brasileiros.
Lembro que em 1984, eu comecei a escrever meu primeiro romance e que tenho ele até hoje escrito a mão, depois minhas primeiras poesias. E a partir daquele ano comecei a dizer que eu era escritor e que um dia eu ia conseguir publicar meu livro- ou varios. E aí o tempo foi passando, e eu aprendendo com a vida, mas sofrendo por não saber como chegar até lá...
Mas eu acreditava em mim mesmo, e muitos índios achavam engraçado, talvez por não ser comum ver um indio escritor, então muitos talvez não acreditava que eu ia conseguir um dia publicar algum livro. As vezes os não indios também riam, e não acreditava, pois naquela década não se via indios escritores.
o tempo foi passando e continuei minha vida de escritor, escrevendo e publicando materias em jornais, revistas, e sempre divulgando que eu era um escritr, mesmo não tendo nenhum livro publicado.
Com o passar dos anos, comecei a fazer parte de uma editora Scortecci, e publicar junto a outros autores, antologia poética.
Jé em 1993, publiquei meu pirmeiro livro de poesias.
Hoje já tenho outros livros publicados:
Leópolis inesquecivel, 500 anos de angústia, xereké arandu a morte de kretã, iarandu o cão falante, verá o contador de história, arandu ymanguare, ajuda do saci, o saci verdadeiro, indiografie. Esses livro consegui publicar, mas foi uma luta dificil.
mas hoje o que quero dizer é que com o passar do tempo, o conhecimento da literatura indíugena começou a ser reconhecido e ser mais valorizada e o importante é que as Editoras começaram a se interessar por autores indígenas. Sendo assim outros autores começaram a surgir e agora estão tendo seus espaços e isso é bom, porque a sociedade irá valorizar muito mais o povo indígena.
Nós escitores indígenas, temos uma grande missão, defender nossa gente, através da escrita.
Olivio Jekupe- escritor e poeta.comunidade guarani- aldeia krukutu-são paulo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON E OLIVIO JEKUPE

PRA MIM TAMBÉM FOI UMA TRISTEZA QUANDO OUVI PELA TELEVISÃO QUE MORRIA O MAIOR CANTOR QUE EU ADMIRAVA, ELE NÃO ME CONHECIA, MAS UM FÃ SE TORNA AMIGO A PARTIR DO MOMENTO QUE A GENTE SE APAIXONA PELA SUA MÚSICA, EU NUNCA ENTENDI INGLÊS, MAS EU SABIA QUE O QUE ELE CANTAVA ERA BOM.
FOI EM 1984 QUE COMECEI A ADMIRAR SUAS MÚSICAS E SEU JEITO DE DANÇAR.
POR ISSO, MINHA ADOLESCENCIA FOI MUITO BOA PORQUE OUVI SUAS MÚSICAS NOS RADIOS E TELEVISÕES.
SEI QUE ELE´ERA UM GÊNIO, POIS PESSOAS ASSIM, SÃO ABENÇOADAS POR UM CRIADOR, QUE DÁ OS DONS PARA ELES NOS ALEGRAR. POR ISSO EM TUDO NA VIDA UM CRIADOR ESCOLHE ALGUÉM PARA SER ASSIM OU ASSADO, E ELE FOI O ESCOLHIDO PARA SER ADIMIRADOS POR TODOS, ASSIM COMO EU, UM DOS ADMIRADORES EM QUE SE TEM EM TODO O MUNDO.
E AGORA COM SUA MORTE MUITOS QUE ZOMBAVAM DELE E QUE O CRIMINARAM TALVEZ POR GANHAREM INDENIZAÇÕES, TAMBÉM IRÃO CHORAR SUA MORTE PORQUE NÃO SOUBE ADMIRÁ-LO.
OS IDOLOS PODEM MORRER, MAS NUNCA ESQUECIDO POR ISSO SEI QUE ESSE GRANDE GÊNIO FICARÁ NA HISTÓRIA PARA ALEGRAR SEUS FÃ E TRAZER MUITOS OUTROS QUE NÃO ERAM E GERAÇÕES IRÃO FALAR DELE.
VAI EM PAZ MEU ÍDOLO E QUE AQUELE QUE TE DEU TODO ESSE PODER ESTEJA COM VOCÊ

segunda-feira, 22 de junho de 2009

IMIGRAÇÃO EUROPEIA-INVASÃO

POIS É, DE UNS TEMPOS PARA CÁ, A GENTE SE VE FALANDO MUITO DE COMEMORAÇÕES DAS CHEGADAS DOS INVAORES QUE VIERAM DA EUROPA PARA CÁ, COMEMORAÇÃO DOS JAPONESES, DOS ITALIANOS, ALEMÃES E OUTROS, ALIÁS FUI CONVIDADO PARA ASSISTIR UM DESSES EVENTOS E FIQUEI REPARANDO O DISCURSO DOS FALANTES MAS EM TODOS ESSES EVENTOS NUNCA SE FALA NOS POVOS INDÍGENAS, POIS ELES SABEM MUITO BEM QUE HOJE ESSES DESCENDETES DE EUROPEUS HOJE SÃO RICOS, MAS SE ELES TEM TUDO ISSO, É PORQUE TIVERAM QUE TIRAR MUITOS INDIOS DE SUAS TERRAS. E COM A CHEGADA DELES PERDEMOS MUITAS TERRAS SEM CONTAR O QUANTOS INDIOS TIVERAM QUE MORRER PARA PROTEGER SEU POVO.
ENTÃO QUERO DIZER QUE MAIS EUROPEUS IRÃO COMEMORAR SUAS INVASÕES, MAS NADA IRÁ NOS ALEGRAR.
POE ISSO, LEMBREM QUE TODOS PISAM EM TERRAS INDÍGENAS, MESMO QUE NÃO SOMOS DONOS DESSSAS TERRAS OFICIALMENTE, MAS SOMOS DIANTE DAS HITÓRIAS, E NÃO ESTAMOS AQUI HÁ SÉCULOS, MAS HÁ MILENIOS.
OBRIGADO E ESPERO QUE ENTENDA.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

QUANDO ME TORNEI ESCRITOR

POIS É MEUS AMIGOS, NASCI EM 1965, E DESDE CEDO GOSTEI DE LER, E DEPOIS QUE APRENDI A LER ME SENTI FELIZ AO LER POESIAS E LIVROS INFANTIL COMO LIVROS DO MONTEIRO LOBATO.
AOS 15 ANOS DE IDADE COMECEI A RABISCAR ALGUMAS COISAS, ESCREVENDO POESIAS E ALGUMAS IDÉIAS QUE SURGIA NA MINHA MENTE, E NISSO COMECEI A PENSAR QUE NÓS INDÍOS PODEMOS LUTAR MUITO EM DEFESA DE NOSSO POVO ATRAVÉS DA ESCRITA. SE OS JURUA KUERY- NÃO ÍNDIOS SE DEFENDEM ASSIM, NÓS TAMBÉM PODEMOS FAZER O MESMO. CONTINUEI ESCREVENDO, MAS POR SER NOVO AINDA NÃO ENTENDIA MUITO BEM AINDA MUITAS COISAS.
QUANDO FOI EM 1984, DESCOBRI ALGO, ACREDITEI DESCOBRI QUE EU NA VERDADE ERA UM ESCRITOR E A PARTIR DAÍ, COMECEI A ESCREVER ROMANCE E OFICIALIZEI DIZENDO A TODOS QUE SOU ESCRITOR, E NISSO TODAS AS VEZES QUE EU FALAVA COM ALGUÉM EU DIZIA ISSO, PRINCIPALMENTE QUANDO JÁ NESSA ÉPOCA ME CHAMAVAM PARA DAR PALESTRAS.
O TEMPO FOI PASSANDO E O GOSTO PELA ESCRITA SEMPRE AUMENTANDO E APROVEITAVA TUDO PARA MOSTRAR O QUE EU ESCREVIA, AS VEZES EM PEQUENOS JORNAIS QUE TIVE OPORTUNIDADE. SAÍ NO JORNAL- AVOZ DO POVO, CORNÉLIO PROCÓPIO, NA FOLHA DE LONDRIANA.
DEPÓIS MUDEI PARA CURITIBA E PUDE PARTICIPAR DA FEIRA DO POETA, LÁ PUDE MOSTRAR MINHAS POESIAS PARA OUTROS POETAS E NAS PALESTRAS QUE FIZ E OUTROS PEQUENOS JORNAIS. UM DIA DEI UMA ENTREVISTA NO JONAL NICOLAU DE CURITIBA, ELE SAIA JUNTO NA GAZETA DO POVO E LÁ SAIU UMA POESIA MINHA QUE FICOU MUITO LINDA E ESSA POESIA CHEGOU ATÉ UMA MULHER QUE SE CHAMA GRAÇA GRAÚNA NO NORDESTE, ELE TEM ESSA MATÉRIA ATÉ HOJE E DIZ QUE É MINHA FÃ DESDE AQEUELS TEMPOS- 1988.
COM O PASSAR DO TEMPO CONSEGUI PUBLICAR MEU PRIMEIRO LIVRO, UMA PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE, O TÍTULO- LEÓPOLIS INESQUECÍVEL- 1993, OUTRA PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE, JÁ EM LONDRINA, 500 ANOS DE ANGUSTIA,1999.
NESSA ÉPOCA COMECEI A VENDER MEUS LIVROS PARA OS AMIGOS QUE VINA NA ALDEIA.
AGORA JÁ TENHO OUTROS LIVROS, COM EDITORAS CONHECIDAS, COMO UEL, PEIRÓPOLIS, EVOLUIR, DCL, E UMA COLETANEA PUBLICADA NA ITÁLIA.
SEI QUE MINHA VIDA DE ESCRITOR FOI DIFÍCIL, MAS PRAZEROSA, E CONTINUAREI ESCREVENDO LITERATURA INDIGENA PORQUE ACREDITO QUE ELA AJUDARÁ AOS INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS.
OBRIGADO POR AQUELES QUE JÁ LERAM MEUS LIVROS E SEMPRE DIZENDO QUE ESCREVO MUITO BEM, AGORA VOCE QUE JÁ LEU ALGO MOSTRE PARA OUTROS.

OLIVIO JEKUPÉ- ESCRITOR E POETA- CONTOS E ROMANCE.
oliviojekupe@yahoo.com.br

quarta-feira, 1 de abril de 2009

REPORTAGEM - REVISTA ÉPOCA - SP

Caminho das índias

POR JEANNE CALLEGARI

Os guaranis que vivem na reserva de Parelheiros viraram atração. Agências de turismo ecológico guiam cada vez mais estrangeiros e paulistanos às duas aldeias


MAMÃE CORAGEM
A índia guarani Fernanda da Silva, de 18 anos, na estrada que leva
ao centro da aldeia Krukutu

Nada de curry, ensinamentos budistas, vacas sagradas ou enredos bollywoodianos. A pacata vida das índias guaranis que moram em áreas de proteção ambiental no extremo sul do município de São Paulo não tem nada a ver com a novela das 8 que faz sucesso na TV Globo e é ambientada na Índia.

Ainda assim, a “audiência” do cotidiano das indígenas está em alta. Ir até as aldeias virou uma inusitada atração turística, fazendo florescer na região um polo de ecoturismo sustentável.

A aldeia Tenondé-Porã tem 800 moradores, e a Krukutu tem 230. Ambas ficam às margens da Represa Billings, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Capivari-Monos, a aproximadamente 40 quilômetros do Centro. Quem chega lá até esquece que ainda está dentro dos limites do município de São Paulo – a densa Mata Atlântica, a rica fauna e os rios de água pura mais parecem uma paisagem da Amazônia. Para quem quiser embarcar nessa aventura, é recomendável ligar (5977-3689 ou 5977-0025) e agendar uma visita com antecedência: os índios preferem assim.

Quem quiser pode ir por conta própria, de ônibus urbano a partir do Terminal de Parelheiros, mas algumas agências organizam visitas guiadas à área. A Trip on Jeep, por exemplo, cobra R$ 195 pelo tour de oito horas, incluindo transporte e almoço. A próxima excursão está marcada para 21 de março. “Nossos clientes são gente que vive aqui mesmo, na capital, mas que sempre imaginou que só teria contato com tribos nativas em lugares distantes. Também levamos pessoas de outras cidades e até mesmo de outros países, que vêm a São Paulo e querem conhecer nossas belezas naturais”, diz Magna Carvalho, dona da agência.


Segundo a Aecotur (Associação dos Empreendedores de Ecoturismo da APA Capivari-Monos), a região atraiu 120 mil visitantes em 2008, mas em breve esse número pode saltar para 250 mil pessoas.

“Essa ainda não é uma modalidade de turismo que tem a cara de São Paulo. Nossas reservas ambientais ainda estão fora do circuito compras-negócios-eventos, que é o que traz a maioria esmagadora dos visitantes à cidade”, diz Leandro Caetano, gestor da APA Capivari-Monos na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). “Mas estamos trabalhando para mudar isso.”


A visita às aldeias é parte de um projeto de ecoturismo para a região das APAs que envolve também trilhas e visitas à Cratera de Colônia, à Reserva Particular de Patrimônio Natural Curucutu, à estação ferroviária Evangelista de Souza e a parte das bacias hidrográficas das represas Billings e Guarapiranga. “Como a área é de preservação, a melhor alternativa para gerar renda, sem gerar impacto no meio ambiente, é o ecoturismo”, diz Luís Rogério Muniz, gerente da região no Sebrae. Para fomentar esse negócio, o Sebrae lança este mês, em parceria com a SPTuris e com a SVMA, um catálogo com as atrações turísticas do local.

O turista que chega à Krukutu depara com uma construção redonda, alta, com azulejos de motivos indígenas. Pendurada nela, uma faixa em português e em guarani dá as boas-vindas ao visitante. É a casa de apresentações, onde os índios mostram sua dança e seu canto aos turistas. Nessas ocasiões, eles vestem uma indumentária especial, de festa, com colares e penas. À parte isso e as festas da aldeia, as roupas usadas por eles são as mesmas dos brancos: saias, calças, camisetas. Uma ou outra camisa de time de futebol sobressai.


SINAIS DE FUMAÇA
O karaí Nilson Werá fuma seu cachimbo petygua na aldeia Krukutu. À vontade com a presença dos visitantes, as crianças brincam com um celular ou se refrescam na Billings


MADE IN KRUKUTU
Maria Benite Oliveira, de 22 anos, e um dos cestos de bambu
trançados pelas índias da aldeia

O coral é presidido pelo cacique, Karaí de Oliveira. É ele o responsável por regular as relações sociais entre os índios e por falar com o homem branco. Também é ele que autoriza – ou não – os casamentos no local. “O cacique não ganha nenhum salário. Eu quis ser não para ganhar benefícios, mas para ajudar a comunidade”, diz Karaí. Aos 24 anos, ele parece muito jovem para comandar as 40 famílias da aldeia. Mas a comunidade o aceitou como líder.

A maior briga do cacique é para ampliar as terras da aldeia. Nos 25 hectares da Krukutu, o espaço é pequeno para plantar e caçar. “Poderíamos derrubar a mata que sobra, mas não seria suficiente para alimentar as famílias e perderíamos algo que muito prezamos: o contato com a natureza”, diz Olívio Jekupé, presidente da Associação Guarani Nhe’em Porã. Para que os índios não precisem sair da aldeia para trabalhar, a associação construiu uma loja para vender artesanato aos turistas e lutou para que empregos fossem criados no próprio local. Na lojinha, há colares, pulseiras, arcos, flechas, cestos de bambu, cuias, cocares, bonecas e bichos de madeira. Tudo feito por eles.

Para complementar a renda, as escolas locais e o posto de saúde empregam assistentes e monitores que moram na aldeia. Os índios também contam com programas governamentais, como o Bolsa Família e o auxílio-maternidade. Por causa desse último, a maioria das pessoas que tem registro civil na aldeia é de mulheres. “É uma burocracia para tirar os documentos dos adultos. Tem que ir à cidade várias vezes, levar testemunhas. Demora um ano pra conseguir”, diz Olívio, que tem quatro filhos registrados e com todos os documentos “dos brancos”.


Além de presidente da associação, Olívio é escritor. Já publicou sete livros, entre eles Ajuda do Saci (Editora DCL), uma obra de literatura infanto-juvenil sobre o kamba’i, ou saci, um mito originalmente indígena. A filha dele, Kerexu Mirim, de 14 anos, também já escreveu um livro. A Índia Voadora (edição independente) é sobre a realização de seu sonho de voar, ao passear de helicóptero com a prefeita Marta Suplicy, em 2003. “A princípio, escola não é coisa de índio, escrever não é coisa de índio. Mas as armas do branco acabaram se tornando nossa defesa, e a gente as usa para manter nossa cultura”, diz Olívio.

Com a criação da associação, em 2001, muitas armas do juruá, o homem branco, foram chegando à aldeia. Primeiro, foi o orelhão. Depois, um posto de saúde. Hoje há ainda duas escolas, lojinha para artesanatos e uma sede para a associação. Muitos vistantes se espantam com a presença de telefones celulares, mas isso não significa que os guaranis se tornaram aculturados. “Eles usam nossa tecnologia para manter a cultura deles”, diz o antropólogo Moreno Saraiva Martins, que fez sua tese de mestrado sobre os guaranis. Assim, a internet é usada para divulgar visitas à aldeia para as escolas, por meio do site da associação (www.culturaguarani.
com.br); o site de relacionamentos Orkut, para encontrar gente de outras aldeias; o carro, para ir visitar os parentes em outras cidades. “A gente recebe crítica de todo lado. Se o índio é atrasado, é primitivo; se é avançado, deixou de ser índio”, diz Olívio.

No coração da aldeia, fica o Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI), frequentado por crianças de até 6 anos. As aulas são em guarani, e os professores, da própria aldeia. “Ensinamos coisas sobre nossa religião e cultura, como artesanato e as épocas de plantio
tradicionais”, diz o coordenador Marcos Tupã. Lá, os pequenos aprendem que há dois ciclos na natureza: o tempo velho, que corresponde ao outono e ao inverno, e o tempo novo, equivalente ao verão e à primavera. No tempo novo, tudo nasce, a floresta se renova. É a época das colheitas e do batismo das crianças.

As crianças aprendem sobre Nhanderu, o deus guarani, criador de todas as coisas. Descobrem por que é que tantos guaranis moram próximos ao litoral: é que depois do mar encontra-se a Terra Perfeita, um “lugar privilegiado, indestrutível, em que a terra produz por si mesma os seus frutos e não há morte”, como escreveu a antropóloga Hélène Clastres, no livro Terra sem Mal (Editora Brasiliense). É possível chegar a essa terra ainda em vida, pois o objetivo da religião é que as pessoas se tornem semelhantes aos deuses, imortais como eles; mas só quem está preparado consegue.


ESTUDO
Na escola de educação infantil, os índios são professores e as aulas são em guarani

Por falar em escola, muitos estudantes da capital visitam as aldeias e aproveitam para aprender muita coisa por lá. Segundo Júlia Masson, de 42 anos, coordenadora pedagógica do Colégio Integrado Diadema, lá seus alunos deixam de lado os preconceitos em relação ao índio. “As crianças só ouvem falar dos indígenas no Dia do Índio ou em documentários da TV. Vê-los ao vivo é extremamente enriquecedor”, diz. “O bacana de ir às aldeias é que é uma ótima oportunidade de conhecer uma cultura que não é a sua, uma vivência que não é a nossa. É fascinante poder observar meninos e meninas de culturas diferentes, que não falam a mesma língua, brincando juntos. Os alunos vão pela curiosidade, para ver o diferente, mas voltam cheios de novos conhecimentos e respeitando muito mais a cultura do índio.”

Na escola, alguns dos convidados para ensinar as tradições são os líderes espirituais, chamados de karaí opygua. Os brancos insistem em chamá-los de pajés, mas os karaí não gostam muito. Também responsáveis pelas curas e pelas cerimônias culturais, os karaí opygua ensinam as crianças sobre as criaturas e as ervas da floresta. “Para ser karaí, a pessoa tem que ter o coração forte”, explica o sábio Nilson Werá Mirim, de apenas 28 anos. Não é missão para qualquer um. Os guaranis acreditam que cada pessoa tem um dom. O dos karaí é revelado a eles em sonhos, pelo próprio deus. “Faz 12 anos que Deus me iluminou”, diz o karaí Laurindo Veríssimo, de 59 anos. O velho xamã está sempre disponível: vai aonde precisam dele para rezar, para curar. Hoje em dia, tem até branco que vai à aldeia se consultar com ele.


“Quando visitei a aldeia, fiquei impressionado com o pajé. Ele mostrou como lida com as ervas, e achei interessante a vida que eles levam, ligada à natureza”, conta Antonio Fernandes, administrador de empresas de 39 anos. “A abundância de plantas disponíveis é marcante: eles têm remédio para tudo que é coisa lá. Antigamente, não tínhamos farmácia. A farmácia era o quintal da avó, com suas plantas e ervas.”

Os guaranis têm muito orgulho de sua religião. Todos os dias, Márcia Poty, de 37 anos, vai à Casa de Reza, uma construção de taipa em que o karaí lidera os trabalhos. As pessoas começam a chegar no pôr-do-sol. Ali dentro, reina a fumaça do petygua, um cachimbo que todos “pitam”. O pajé fuma até passar mal, até limpar o espírito. Ali, ele também realiza curas e prescreve ervas para tratar quem está doente.

Mas às vezes a doença não é espiritual, é algum mal que o branco trouxe. Nesse caso, o xamã encaminha a pessoa para o posto de saúde, que tem dentista e médicos à disposição. “Eu respeito a cultura deles e eles me respeitam”, diz a médica Paula Aragão, que atende há dois anos nas aldeias Krukutu e Tenondé-Porã. Ali, no postinho que a associação conseguiu instalar, ela atende crianças como Bianca, de 2 anos, e Serena, de 6. As duas são irmãs e estão ali para fazer inalação. Bianca tem asma, precisa ir sempre. Serena tem broncoespasmo. As duas são filhas de Brisa da Silva Santos, de 26 anos, mãe de 6 filhos. Como muitos guaranis, Brisa nasceu em outra aldeia (a Araponga, em Parati). Veio visitar a irmã e acabou ficando.


PARAÍSO GUARANI
Representantes de quatro gerações de indígenas diante da Represa Billings e do campo de futebol da aldeia Krukutu

Os guaranis se mudam muito, de uma aldeia para outra, sempre em visita aos parentes. Eles não são nômades: têm residência fixa e podem ficar em uma aldeia por décadas. Normalmente, quem muda são os homens. Eles saem da aldeia para se casar e agregam-se à família da esposa.

Como vão menos à cidade, as mulheres têm pouco contato com o homem branco. Não é regra, mas costuma ser função do homem dialogar com visitantes. Assim, nem todas falam português. E as que falam não têm fluência e são quietas. Os homens, mesmo os que falam bem o português, costumam ser caladões, lacônicos. “Para os guaranis, a palavra é sagrada. Eles não a usam em vão”, diz o antropólogo Moreno.

A dificuldade de comunicação não impede, no entanto, que ao final de um dia de trabalho muitos assistam à TV e alguns, por coincidência, acompanhem a novela citada no início do texto. “Vamos dormir assim que termina a novela Caminho das Índias”, conta Kerexu de Oliveira, de 17 anos. Assim, as rocambolescas desventuras amorosas e os ensinamentos místicos do folhetim de Glória Perez podem não ter nada a ver com a vida das jovens guaranis, mas certamente povoam os sonhos e o imaginário dessas moças.

quarta-feira, 18 de março de 2009

meus livros


Sou escritor e autor de vários livros de literatura indígena, sei que não sou o maior escritor do Brasil...
Espero que meus livros possam ter contribuído com os leitores indígenas de várias nações e para os não indígenas também.
Gosto muito de dar algumas palestras sobre a literatura indígena então se voce estiver precisando é só entrar em contato comigo.
Já leu meu livro, agradeço muito porque são os leitores que faz com que a gente creça mais. obigado.

Reportagem antiga...

Atuante, o guarani Olívio Jekupé é um
incansável defensor da cultura indígena.
Alfabetizado em uma escola do estado no norte do Paraná, Olívio Jekupé começou a escrever poesia aos 15 anos. Residindo na aldeia Laranjinha, local humilde com dificuldades por falta de terra, com muito esforço conseguiu cursar Filosofia (de 1988 a 1990) na PUC Paraná, mas após muito sofrimento por causa do frio e falta financeira, foi obrigado a abandonar o curso.

Novamente em 1992, já em São Paulo, retornou ao curso na Universidade de São Paulo (USP) que, após três anos de estudos, foi obrigado a deixá-lo mais uma vez devido aos recursos financeiros.

Tendo realizado palestras em diversos estados do país, além da Itália, através de convites, Olívio Jekupé participa da divulgação de suas publicações através também de cursos, ministrados por ele, onde aborda as questões gerais indígenas no Brasil: o problema de saúde; as escolas nas aldeias; o racismo; a importância da cultura do povo guarani e a importância da literatura na escrita pelo índio, entre outros. Sendo, através destes meios que obtém os recursos para sustentar seus quatros filhos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A FLORESTA

SEI QUE VIVO NO MEIO DA MATA E POSSO DIZER QUE SINTO FELIZ AO VIVER A VIDA NO MATO, TALVEZ MUITOS NÃO GOSTAM DESSA VIDA, POIS PREFEREM A VIDA DA CIDADE GRANDE, SEI QUE PARA MUITOS É DIFÍCIL VIVER NO MATO, MAS ACREDITO QUE A VIDA NO MATO ME TRAS FELICIDADE E SAÚDE...

o saci verdadeiro, meu livro

ESSE LIVRO QUE PUBLIQUEI EM 2000, CONTA A HISTÓRIA DO SACI INDÍGENA QUE TEM PODERES, QUE PODE AJUDAR O POVO NA MATA, É PROTETOR DA FLORESTA.
ESSE LIVRO É O PRIMEIRO QUE ESTÁ SENDO ESCRITO DE UMA FORMA DIFERENTE DAQUELA DE MONTEIRO LOBATO.
O LIVRO SE CHAMA- O SACI VERDADEIRO, EDITORA UEL, UNIVERSIDADE DE LONDRINA.
ESPERO QUE AO LER ESSE LIVRO POSSA ENTENDER PORQUE EU QUIS MOSTRAR AO MUNDO A HISTÓRIA DESSE PERSONAGEM QUE TEMOS NA FLORESTA

O saci está aí

POIS É EM GUARANI O SACI ´CONHECIDO POR KAMBAÍ, MAS TAMBÉM CONHECIDO POR JAXI JATERE, E MUITOWS NÃO TEM NOÇÃO DESSA HISTÓRIA, MAS AOS POUCOS IRÃO CONHECER PORQUE JÁ FAZ MUITOS ANOS QUE VIVO CONTANDO E FALANDO AO PÚBLICO BRASILEIRO E UM DIA TODOS CONHECERÃO ESSA HISTÓRIA, MAS PARA QUE NOSSO JAXI JATERE CONTINUE VIO É PRECISO QUE A MATA NÃO SEJA DESTRUÍDA POIS DO JEITO QUE ESTÁ PODERÃO EXTERMINAR NOSSO GRANDE HERÓI DA HISTÓRIA INDÍGENA E BRASILEIRA.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O saci tem duas pernas e é índio



O Saci é um personagem que está escrito em meus livros, publiquei em 2000 um deles que tem como título – “O saci verdadeiro”- e foi publicado na editora UEL, Londrina.
Esse livro foi uma forma que tentei mostrar que o personagem é indígena e que é contado até os dias de hoje nas aldeias guarani.
Sou o primeiro que publiquei esse assunto no Brasil mostrando a diferença daquela que monteiro lobato escreveu.
E estou feliz por saber que já fiz algumas matérias em televisão, documentários, revistas e jornais sobre o personagem que ficou na história como uma criação minha. Agradeço aos que fizeram tese sobre o assunto do saci e comentam sobre essa história.
Sei que um dia o Brasil todo irá comentar sobre minhas histórias que escrevi e que comento até os dias de hoje sobre o saci indígena e que para nós da aldeia tem uma grande importância porque sua função na natureza é muito importante.
Quem nunca viu meus livros pode me achar no orkut e no meu perfil irá ver o nome de todos os meus livros - Olivio Jekupé, também tem na comunidade orkut – “Ajuda do Saci.”
Em vários livros que pretendo publicar sempre terá o personagem - o saci indígena.

O SACI É INDIO

NÃO SEI SE VOCES JÁ OUVIRAM FALAR QUE O SACI NA VERDADE É UM PERSONAGEM INDÍGENA E QUE TEM DUAS PERNAS, É PROVÁVEL QUE NÃO OUVIRAM AINDA, POIS EU FUI O PRIMEIRO QUE ESCREVEU DOIS LIVROS QUE FALA SOBRE ESSE PERSONAGEM, TENHO DOIS LIVROS COM O TÍTULO- AJUDA DO SACI, EDITORA DCL, E O OUTRO QUE SE CHAMA- O SACI VERDADEIRO, EDITORA UEL. NOS MEUS LIVROS EU TENTO MOSTRAR QUE O PERSONAGEM TEM DUAS PERNAS E É UM ÍNDIO, DIFERENTE DA VISÃO DO MONTEIRO LOBATO.
E SEI QUE JÁ TEM DOCUMENTÁRIOS SOBRE ESSE TEMA, E MUITAS MATÉRIAS QUE FALEI PARA JORNALISTAS, E ATÉ TESES DE MESTRADO SOBRE O TEMA, COMO FEZ A ESCRITORA GRAÇA GRAÚNA ONDE ELA FALA DO MEU LIVRO, O SACI VERDADEIRO.
É IMPORTANTE QUE TODOS POSSAM CONHECER ESSE PERSONAGEM ONDE TENTO MOSTRAR E QUE NAS ALDEIAS GUARANI É COMUM OUVIR SOBRE ELE.
SEI QUE UM DIA MINHAS HISTÓRIAS SERÃO TÃO CONHECIDA QUE SEREI CONVIDADO PARA DAR PALESTRAS EM VÁRIOS CANTOS DO BRASIL, DE NORTE A SUL DO BRASIL
NO ORKUT PODEM ACHAM UMA COMUNIDADE QUE FALA DO MEU LIVRO- AJUDA DO SACI.
ABRAÇO A TODOS OS QUE IRÃO CONHECER O SACI INDIGENA QUE TEM DUAS PERNAS E É INDIO.